Curso "Elaboração de Projetos Culturais a partir de editais públicos".

Curso "Letramento Infantil: programa de leitura para bebês e crianças na biblioteca".

BiblioCamp São Paulo, realizado na Biblioteca Alceu Amoroso Lima em 05/10/2013.

Curso "Planejamento de Bibliotecas Digitais".

Curso "Pesquisa e Recuperação das Fontes de Informação Jurídica".

Curso "Documentação Jurídica e Financeira: da gestão à organização técnica".

V Semana de Biblioteconomia da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Ano de realização: 2010. Daniel Terrível, Patrícia Pimenta, Paloma Altran, José Antonio Moreiro González (Universidad Carlos III de Madrid), Beatriz Araújo, Amanda Franco e Ana Marysa.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Veja como foi o curso "Fundamentos de Arquitetura da Informação", com Fernando Vechiato


Abertura do curso, com Fernando Vechiato
Sábado, dia 15 de dezembro, realizei o último curso da programação 2012, com o tema “Fundamentos de Arquitetura da Informação”, com Fernando Vechiato, bibliotecário formado pela UNESP, Campus de Marília, com Mestrado e cursando o doutorado pela mesma instituição.

Fernando Vechiato falou sobre os principais conceitos, elementos e métodos que permeiam a Arquitetura da Informação e sua aplicação em ambientes informacionais digitais, bem como o fluxo relacionado à elaboração de um projeto.

Falou e mostrou exemplos sobre aspectos práticos e anatomia: elementos de organização; elementos de representação; elementos de navegação; elementos de busca e recuperação da informação. Também esclareceu sobre os conceitos de Usabilidade e Acessibilidade no contexto da Arquitetura da Informação, com exemplos de sites que utilizam ou não esses fundamentos da Arquitetura da Informação.

Depois de ter explicada a parte teórica (fundamentos e conceitos) e de ter mostrado muitos exemplos práticos, os participantes realizaram a atividades de “Card Sorting” para colocar em prática o conteúdo visto.

Fernando Vechiato ainda falou sobre os processos e métodos para elaboração e para avaliação de projeto de ambientes informacionais digitais.

Participantes do curso
Entre os participantes estavam não estudantes e bibliotecários formados, mas, também, profissionais da área de ciência da computação, o que enriqueceu o debate e troca de experiências.

Tivemos participantes que vieram de Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e do interior de São Paulo, das cidades de São José dos Campos, Sorocaba, Embu das Artes, Osasco, Santo André e Cotia!

Um ponto muito bacana durante o curso foi a passagem de um documentário sobre “acessibilidade”. Pelo documentário percebemos o quanto estamos despreparados para garantir o acesso a todos. Na maior parte das vezes não nos damos conta de que nossos sites, blogs, páginas de bibliotecas e catálogos, não estão acessíveis aos deficientes visuais, auditivos e/ou que possuem alguma disfunção motora.  

Para quem tiver interesse, aqui está o link para o documentário sobre acessibilidade na web. Vale a pena ver!

E, para quem deseja saber se seu site/blog pessoal ou institucional está de acordo com as diretrizes de acessibilidade para a web, o site “Da Silva” faz a avaliação e mostra o que deve ser melhorado para que sua página fique acessível a todos os usuários. É uma ferramenta gratuita e bem simples de usar.

Foi um sábado muito bacana e agradeço muito ao Fernando Vechiato por ter aceitado meu convite para ministrar este curso!

Agradeço, também, a todos que ajudaram na divulgação deste curso, aos participantes, que enriqueceram ainda mais o sábado, a partir dos comentários e trocas de experiências, e ao Akira Takiy, pelo apoio e companheirismo!
 

Confira as fotos publicadas no álbum do Facebook.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Veja como foi o curso "Catalogação e Indexação de filmes", com Marina Macambyra


Sábado, dia 08 de dezembro, realizei o curso “Catalogação e Indexação de filmes”, com Marina Macambyra, bibliotecária formada pela Escola de Comunicações e Artes da USP, que trabalha na biblioteca dessa mesma instituição, onde é responsável pelo tratamento do acervo de filmes, imagens fixas, gravações e partituras.

Marina Macambyra realizando exercício c/ os participantes
Marina Macambyra elaborou o Manual de catalogação de filmes da Biblioteca da ECA, disponível para download no site da instituição (www.eca.usp.br/biblioteca/manuais) e mantém o blog A imagem, o som, o tempo, sobre documentação audiovisual (http://imagemfalada.wordpress.com/). 

Entre os participantes estavam bibliotecárias da PUC, UNICAMP, Cásper Libero e Mário de Andrade, entre outras instituições, e a participação do público, a troca de experiências foi muito enriquecedora.  

A palestrante falou sobre as diretrizes brasileiras adotadas para a Catalogação de Filmes (AACR2 e MARC 21) e também sobre suas “falhas”. Ficou muito claro que estas normas não contemplam de forma satisfatória (e de modo a garantir uma “padronização”) os materiais audiovisuais. 

Marina falou também sobre a FRBR (Functional Requirements for Bibliographic Records) e os caminhos sinalizados por ela, para tentar resolver as questões não tratadas pelas normas usuais. 

Indexação e resumos também foram temas tratados pela palestrante, que chamou a atenção para a importância de se realizar uma descrição correta, que faça com que o resumo não seja um relato subjetivo do bibliotecário. A palestrante falou sobre as dificuldades existentes nessas ações, para que o bibliotecário, ao resumir uma obra audiovisual, por exemplo, não acabe “sugerindo conteúdos”, “descrevendo ações que não acontecem” (que são apenas suposições do bibliotecário), para que não seja incompreensível, não possua distorções ou, ainda, para que não tenha “visões tendenciosas”. O resumo deve ser o mais imparcial possível, deve apenas descrever exatamente aquilo sobre o que trata o documento, não deve conter interpretações pessoais do bibliotecário. Parece óbvio, mas, infelizmente, muitos exemplos nos mostram que esta atividade nem sempre é realizada de forma correta.  

Marina também falou sobre a indexação de ficção e não ficção, sobre as questões de assunto e gênero, e sobre a indexação de imagens, cenas e sequências específicas e chamou a atenção para se ter um cuidado especial para “não ver o que não existe”, sobre a flexibilidade das imagens, a questão dos “conteúdos sugeridos ou não mostrados” e “conceitos abstratos”.
 
Pamela, Paloma, Marina e Juliana.
Durante todo o curso a Marina lembrou a importância de sempre levarmos em consideração o usuário do material audiovisual e a instituição. É imprescindível que o bibliotecário conheça a instituição (missão, valores, etc.) e seus usuários (perfis, necessidades, etc.), para que, desta forma, a equipe possa definir seu manual de práticas para tratamento dos materiais audiovisuais de forma que o trabalho possa, de fato, atender as necessidades de seu público. 

Recebemos muita informação bacana, com exemplos reais de como podemos solucionar algumas questões, além de dicas da Marina Macambyra, que arrancou boas risadas dos participantes. Foi uma delícia e agradeço muito a Marina, por ter aceitado meu convite para ministrar este curso! 

Agradeço, também, a todos que ajudaram na divulgação do curso, aos participantes (que enriqueceram ainda mais o sábado, por meio de comentários e trocas de experiências) e ao Akira Takiy, pelo apoio e companheirismo!

Confira as fotos publicadas no álbum do Facebook.